Nos dias de hoje, podemos encontrar vários palácios e casas senhoriais ao abandono em Portugal. Basta apenas fazer uma breve pesquisa na internet para encontrar algumas destas casas antigas para venda. No entanto, é necessário um bom investimento para as conseguir comprar.
Confira algumas destas magníficas casas antigas senhoriais que ficaram perdidas no tempo.
Palacetes e Quintas à venda em Portugal
Quinta S. Sebastião, Lumiar
Localizado a poucos quilómetros de Lisboa, o Palácio no Lumiar remonta os tempos da alta nobreza do séc. XVII. Segundo conta a lenda, o palácio foi construído para D. João V, conhecido pelo nome Rei do Sol. Afinal, nessa época, era considerado um dos soberanos mais ricos do mundo.
Este magnífico palácio dispõe de seis quartos e está rodeado de vários jardins com plantas exóticas. Atualmente, a propriedade está avaliada por 7.5 milhões de euros e pertence à imobiliária Engel & Volkers.
Palacete Villa Beatriz, Póvoa de Lanhoso
Entre a paisagem vinhateira de Entre Douro e Minho, encontramos este luxuoso palacete oitocentista. De acordo com a sua história, foi mandado construir por Francisco Guimarães como presente para a sua amada Beatriz. Apesar da linda história de amor, a propriedade nunca chegou a ser habitada, por consequência da morte, ainda muito jovem, de Francisco Guimarães.
A verdade é que este palacete simboliza uma típica “casa de brasileiro”devido à sua ostentação de estilo novo-riquismo. Atualmente, é considerada uma construção de vertente romântica com várias inovações arquitetónicas do séc XIX.
Desse modo, a propriedade dispõe de quatro pisos, com doze quartos, paredes e tetos pintados à mão, ornamentos e mobílias luxuosas ainda originais e vários jardins circundantes. Além disso, o seu terreno possui 70 hectares com vinhas, uma adega, vacaria, museu rural e ainda uma praia fluvial. Está avaliado em 9 milhões de euros.
Palácio da Dona Chica, Palmeira
Certamente, um dos vários palácios que encontramos perdidos no meio do território português. O Palácio da Dona Chica em Braga encontra-se, atualmente, em ruínas mas desengane-se que a sua historicidade é antiga. Aliás, são muitas histórias relacionadas com esta propriedade até porque já passou de dono pelo menos seis vezes desde que foi construída.
A sua história remonta o ano de 1915 e foi construído por Ferreira do Rego em honra à sua mulher brasileira, Francisca Rego. No entanto, a sua construção foi interrompida em 1919 devido à separação do casal.
Apesar da sua infeliz história, esta propriedade é riquíssima em diversidades de estilos, desde neogótico, neoárabe e rústico. Além disso, apresenta um extenso jardim com várias plantas exóticas de vários pontos do mundo, um lago e uma gruta com estalactites artificiais. Esta propriedade está avaliada em dois milhões de euros.